terça-feira, 20 de setembro de 2011

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Psicomotricidade Relacional vivênciada por mim.

Estudei o assunto, junto à Psicomotricista Paula koelln, e outras colegas da Educação Infantil, nos encontros mensais oferecido pela Prefeitura de Sapucaia do Sul, infelismente mudou a gestão e isso se perdeu. Mas ficaram as experiências e algumas  atividades aplicadas aos alunos. Que valeu muito apena ter estudado, debatido e aplicado.
Segue slide sobre a prática da Sessão de Psicomotricidade Relacional:

Agora um resumo (sugestão) do que pode ser trabalhado e a rotina de uma sessão de Psicomotricidade Relacional.

Psicomotricidade Relacional
Por: Profa. Gladis Nunes da Luz/2011
Baseado no livro: Corpo na Educação Infantil, Airton Negrine, Caxias do Sul, editora educs, 2002.
A Psicomotricidade com enfoque relacional utiliza métodos não-diretivos, para desenvolver a criação, representação e imaginação da criança, ou seja disponibiliza materiais para que as crianças brinquem, mas sempre respeitando as regras pré-estabelecidas.
Promove a construção e a elaboração do vocabulário através das experiências corporais e de cunho simbólico.
Embora a não-diretividade seja uma característica da Psicomotricidade relacional, a aula como um ato pedagógico deve seguir uma rotina, logo a aula deve ter início, meio e fim.
Sendo que não basta colocar as crianças em situações lúdicas, oferecendo tempo, espaço e material. É fundamental que o adulto exerça um papel de mediador, seja para provocar sua exteriorização, seja para dar segurança e ajudar a criança a realizar diferentes representações, e também para determinar os limites que requer qualquer ato pedagógico.
A psicomotricidade relacional está alicerçada em três aspectos, sendo que todas utilizam a via corporal como meio de intervenção.
1) Experimentação corporal múltipla e variada: O professor deve provocar o aluno a experimentar vários movimentos, onde esta utilize seu próprio corpo, o corpo do professor e até mesmo objetos. A influência do meio em que vive é determinante para o vocabulário da criança.
2) Estímulo à vivência simbólica: Para criar o movimento simbólico (imaginação e representação) o professor deve estimular o mundo simbólico da criança através da linguagem. Ex. Bastão que vira cavalinho nas mãos da criança.
3) Comunicação como elemento de intervenção pedagógica de socialização e de exteriorização da criança: relato das vivências que ela participou naquela sessão.
Organização da Sessão
A sessão é caracterizada por estabelecer uma rotina com as crianças. Algumas vezes esta rotina se estabelece rapidamente, em outras leva um pouco mais de tempo. Entretanto, são realizadas estratégias que contribuem para inserir essa rotina que ocorrem em três momentos distintos, citados por Negrine:
Ritual de Entrada:
No ritual de entrada, as crianças estão sentadas em círculo, onde todas estão se enxergando e sendo enxergadas. É o momento onde se estabelecem as regras ( o que pode e o que não pode fazer). É neste momento que se deve reforçar que todos devem ajudar a guardar os materiais e organizar a sala.
Sessão propriamente dita (atividades livres de expressão, representação e construção):
É onde acontecem as vivências simbólicas, onde o professor utiliza a linguagem para se comunicar com os alunos. As linguagens são impostas de acordo com a necessidade que cada criança apresenta. Neste momento é importante que o professor utilize as estratégias de intervenção e formação de vínculo, para que a criança possa experimentar os mais variados movimentos corporais, além de estimulá-la a vivenciar o jogo simbólico.
O professor deve ter o cuidado porque tem crianças que sempre brincam da mesma coisa, deve este então proibir tais brincadeiras durante a sessão para que as crianças elejam outras brincadeiras.
É no final da sessão que o professor deve dizer que o jogo acabou e que devem tirar suas fantasias e que está na hora de guardar o material; em seguida vem o ritual de saída.
Ritual de saída:
Após terem guardado os materiais e organizado a sala, o professor deve dispor as crianças sentadas em círculo, tal como no ritual de entrada, e falarem de seus jogos. O professor deve incentivar todas as crianças a relatarem o que fizeram na sessão. Este é o momento onde enquanto um está falando os outros devem escutar. Caso algumas crianças não sigam esta regra, elas devem ser lembradas pelo professor de que ela deve esperar a sua vez para falar.
Portanto, são várias as estratégias que o professor pode usar toda sua criatividade para terminar a sessão de psicomotricidade relacional. E é outra forma de fazer com que a criança atinja as finalidades a que se propõe a psicomotricidade.
* Os materiais, objetos e brinquedos devem ser pensados em função do contexto e das disponibilidades da instituição.
Lista de materiais a serem utilizados nas sessões de psicomotricidade relacional:
* Tapetes ou colchonetes;
* Almofadas;
* Panos grandes para arrastar as crianças;
* Argolas;
* Bolas de diferentes tamanhos, formas e texturas;
* Túnel de pano;
* Bastões;
* Madeiras ou blocos para construções;
* Fantasias;
* Bambolês;
* Cordas;
* Jogos pedagógicos;
* Brinquedos;
* Cavalo de pau ou plástico.
Podendo ser acrescentados outros materiais que o professor achar importante para o desenvolvimento do aluno.
Não são, necessariamente, todos os materiais utilizados na mesma sessão. Sendo que o professor deverá dispor estes materiais de forma livre pelo ambiente.
Sugestões de atividades que desenvolvi no ritual de entrada e concluía no rutual de saída.
ü Reflexão e combinados sobre a importância do corpo e do controle dos impulsos, construção de um boneco com massinha de modelar sendo apresentado no ritual de saída.
ü Carinha dos sentimentos (mostrar o que sentiu na brincadeira por meio de carinhas alegres, tristes ou sem alterações – normal, feitas com argila;
ü Massagem com balões em dupla ou trio, onde um ficava estendido no chão de costas, de barriga para cima, no ritual de saída eles dançam com os balões ou vice-versa;
ü Massagem com as mãos, um massageia os ombros do outro, na saída eles massageiam seus colegas com os pés.
ü Massagem com brinquedos de pelúcia, um grupo sentado em circulo, onde outro grupo ficava de fora do grupo massageando as costas do colega com o brinquedo, de tempo em tempo fazendo a troca do grupo de dentro para o grupo de fora;
ü Relaxamento com fundo musical, só instrumental e respiração para a concentração e imaginação em um determinado lugar, onde visitaram e fantasiaram;
ü Dança com os brinquedos utilizados nas brincadeiras, onde aos som da música os alunos dançavam com o brinquedo na mão e ao termino deveriam fazer a troca do brinquedo;
ü Desenho com têmpera ao som de uma música (aquarela);
ü Dinâmica com a história das caricias onde criaram os carinhos quentes e distribuíram aos colegas;
ü Música sobre afetividade para encerramento das atividades, sempre em dupla ou trio, ou grupo;
ü Desenhos da brincadeira realizada ou o que mais gostou da sessão;
ü Mimicas, apresentação através de mimicas do que brincou e os colegas tem que adivinhar;
ü Dança com fitas, onde cada um recebe uma tira de papel crepon, é colocado diversos ritmos e a criança tem que movimentar a fita até chegar no movimento mais lento;
Sessão:
Uso da bola: pode chutar somente se tiver de mão dadas com alguém, ou pode brincar com a bola somente com as mãos;
Uso de teclados, livros, folhas de rascunho lápis, jogos de encaixe, brinquedos, jogos de raciocínio;
Sugestões de sites para consulta sobre o assunto:
Pautas de Observação – Psicomotricidade Relacional
Escola: ____________________________________________
1- Observar se toma iniciativa ou se costuma seguir os iguais;
2- Observar sua comunicação (se apresenta inibição para falar de suas produções ou não);
3- Observar se obedece às normas estabelecidas pelo adulto. E também se escuta os demais colegas quando estes estão falando;
4- Observar se há preferência (fixação) em algum jogo (brincadeira). Qual?
5- Observar sua tendência às atividades coletivas ou individuais (observar a trajetória do brincar desta criança);
6- Observar a preferência por objetos;
7- Observar as habilidades motrizes (correr, pular, equilíbrio, coordenação) evidenciadas na sessão;
8- Observar se há movimento simbólico nas brincadeiras;
9- Divide os brinquedos com os demais colegas?
10-Ajuda a guardar os brinquedos ao final da sessão?
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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Agosto/2011

O Mês de agosto é um mês de muitas comemorações, o dia dos pais, semana de Sapucaia do Sul, dia do Folclore e o dia do Soldado.
Veja algumas idéias
Semana de Sapucaia é para ser comemorado com grande estilo, a final é aniversário  de 50  anos do Município.
Quem quiser pode comentar sobre sua história nesta cidade: "Faço parde desta História" e escrever algo marcante em sua vida que aconteceu nesta cidade: ...
...Bom, eu não moro neste município, mas passo maior parte de meus dias nesta cidade, pois trabalho nela e isso parece que é minha vida. sei mais de Sapucaia do Sul  que da Cidade onde moro.
Já visitei vários pontos turísticos de Sapucaia do Sul, assim que puder colocarei minhas fotos de passeios que realizei com meus alunos nos pontos importantes do Município.visite os links para conhecer Sapucaia do Sul:
http://www.sapucaiadosul.rs.gov.br/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sapucaia_do_Sul
http://www.fee.tche.br/sitefee/pt/content/resumo/pg_municipios_detalhe.php?municipio=Sapucaia+do+Sul

Folclore:



 

Encontrei uma sugestão da revista Guia para professoras de educação infantil da Editora Ediba, muito boa. Confira:




quinta-feira, 9 de junho de 2011

Junho

Dia 05 de junho é o dia Mundial do Meio Ambiente
Algumas atividades sobre trabalhos que pesquisei e realizei com meus alunos:







sábado, 23 de abril de 2011

Maio é o mês das mães

Mãe, anjo que Deus escolheu para protejer as crianças.
Feliz Dia das Mães!!
Veja idéias para o dia das mães...

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Livro da vida...

Este projeto foi realizado para trabalhar a semana do livro infantil...

EDUCAÇÃO INFANTIL
TURMAS 01 E 02

PROJETO LIVRO DA VIDA

PROFESSORA GLÁDIS NUNES

Sapucaia do Sul, abril de 2008.


DADOS DE IDENTIFICAÇÃO                                                                            

Escola: Marechal Bitencourt
Alunos: Educação Infantil
Idades: 05 e06 anos.
Número de participantes do projeto: 50 alunos
Organizadora: Professora Gládis Nunes


DESCRIÇÃO DO PROJETO:
O livro da Vida
Este projeto contém atividades que visam despertar o interesse e curiosidade por novas ideias, trazendo para o aluno o desenvolvimento da imaginação através das histórias infantis, a exploração dos livros e ao mesmo tempo a criação de um livro que ao aprender e conhecer novas histórias a criança possa mostrar momentos de sua vida através da construção do livro da vida.



JUSTIFICATIVA

            Ler e contar história, é uma atividade sempre presente no dia a dia da criança, enquanto lemos uma história do interesse da criança, percebemos o quanto ela fica atenta e solicita que a história seja recontada várias vezes. Esse encantamento se dá ao fato de que as crianças vivenciam sentimentos e emoções que são passadas através dos personagens. Os contos de fadas têm a peculiaridade de transportar as crianças para um universo fantástico e, assim trata os conflitos relacionados como abandono, competitividade, insegurança, medo, etc. trazendo sempre uma solução de final feliz. Também através das histórias, as crianças ampliam seu conhecimento, pois o enredo trata de formas diferentes de pensar, agir e ser.
            “A literatura infantil deve proporcionar a criança, acesso àquilo que é significativo para ela neste estágio do desenvolvimento. Portanto uma história deve – prender atenção da criança, entretê-la, despertar a curiosidade, enriquecer sua vida, estimular a imaginação, ajudá-la a desenvolver seu intelecto e a tornar claras suas emoções, estar harmonizada com suas ansiedades e aspirações, reconhecer plenamente suas dificuldades e, ao mesmo tempo, sugerir para os problemas que a perturbem.” (Bruno Bettelheim)

            O livro faz parte do dia a dia dos alunos na escola e, muitas vezes, do dia a dia de alguns alunos em casa, pois há famílias que incentivam o pequeno leitor desde bebê, e estes, por sua vez chegam a escola com sede de histórias. Porém existem  àqueles que possuem pouco contato, não tem aquele incentivo inicial, no entanto acabam gostando da novidade, do colorido das folhas, dos desenhos e passam a admirar o livro.
            Contudo dom a liberdade de exploração do livro infantil na sala de aula desde o início do ano letivo, alguns alunos conseguem criar a brincadeira do livrinho que é o manuseio livre e com trocas com os colegas. E baseando-se nas figuras conseguem contar histórias com sequência cronológica dos fatos, espalhando entusiasmo aos demais. Tendo em vista da importância e o valor que é para o educando faz-se necessário a realização deste projeto.


OBJETIVO GERAL

            Oportunizar aos alunos situação diversas, através da literatura infantil, para que possam exteriorizar suas emoções, ampliar seu vocabulário, interagir com as histórias diferenciando a fantasia da realidade. Bem como, incentivar o gosto pela leitura despertando interesse pela alfabetização.  


OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

*      Manipular diversos tipos de livros livremente, apenas para a exploração e o conhecimento do material oferecido;
*      Trazer para escola seu livro infantil e realizar trocas com os colegas, para o conhecimento de novas histórias;
*      Realizar atividades, relacionada ao livro da vida (anexo)
*      Contação de histórias introdutórias para cada etapa do livro:
*      Histórias relacionadas- Nome e sobre nome/ sanduiche da Maricota/ era uma casa muito engraçada/ tec tec história da tesoura/ brinquedo/ pingos amigos/ entre outros que podem surgir de acordo com a sugestão da criança também.
*      Dramatizar algumas histórias;
*      Desenhar história preferida;
*      Cantar músicas sobre o livro: nosso amigo livro cd amarelinha;
*      Desenhar com diversas técnicas de artes sua identidade e preferências sobre sua vida;
*      Realizar e convidar os pais para Sessão de autógrafos do livro da vida;
*      Apresentar a música do livro falante.


DESENVOLVIMENTO:
Atividade1:
*      Apresentação aos alunos a música: Sou um livrinho falante- cd palavra cantada- Sou um livrinho falante e não paro na estante/ tudo que no mundo acontece/ Nasce, cresce, perece/ Conheço muita gente que vem me visitar/ flores, pássaros,navios à vela, aviões/ ...
*      Diversos livros espalhados pela mesa para exploração e aprendizagem de como manusear. Olhar, manipular e trocar com o colega.
*      Atividades escrita: colorir a capa do livro com lápis de cor e cola colorida e desenhar dois colegas da sala um menino e uma menina, pintar, nomear com a ajuda do colega se necessário e apresentar aos demais colegas.

Atividade 2:
*      Canção: sou um livrinho falante;
*      Ouvir a história do nome e sobrenome:
*      Atividades de escrita: Escrever seu nome dentro dos quadrinhos e desenhar seu rosto;
*      Atividades de escrita: Desenhar-se de frente e de costas


RECURSOS:

*      Livros de literatura infantil conforme a faixa etária;
*      DVD com histórias;
*      CDs com narrações de histórias e músicas;
*      Material de uso comum para a realização das atividades diárias;
*      Humanos: escola e família.


AVALIAÇÃO
            Considerar-se-á satisfatório a participação da criança, realização das atividades propostas com interesse e empenho, e o envolvimento da família nesse projeto.




Obs.: Os pais foram convidados a receber o livro criado pela criança e a receber autógrafos dos alunos, onde poderiam escolher quantas crianças quisessem para assinar o livro. Dessa forma as crianças foram incentivadas a escrever seu nome e valorizar o trabalho desenvolvido.

Imagens do trabalho: