Estou realizando com meus alunos de educação infantil a 4ª série um projeto sobre o Natal, onde estão confeccionando cartões de Natal. Claro que cada cartão de acordo com a idade.
Vou postar o projeto e tão logo acabarmos, posto os trabalhos realizados.
PROJETO:
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:
Professora: Gládis Nunes
Alunos: Educação infantil ao 5ºano
Escola: Marechal Bitencourt
Ano de Realização: 2010
TEMA:
É dia de Natal
JUSTIFICATIVA:
“O Natal ou Dia de Natal é um feriado comemorado anualmente em 25 de Dezembro (nos países eslavos e ortodoxos cujos calendários eram baseados no calendário juliano, o Natal é comemorado no dia 7 de janeiro), que comemora o nascimento de Jesus de Nazaré.[2][3] A data de comemoração do Natal não é conhecida como o aniversário real de Jesus. O Natal é amplamente comemorado por muitos cujo costume incluem troca de presentes e cartões, a Ceia de Natal, músicas natalinas, festas de igreja, uma refeição especial e a exibição de decorações diferentes; incluindo as árvores de Natal, pisca-piscas e guirlandas, visco, presépios e ilex. Além disso, o Papai Noel (conhecido como Pai Natal em Portugal) é uma figura mitológica popular em muitos países, associada com os presentes para crianças.[8]Como a troca de presentes e muitos outros aspectos da festa de Natal envolvem um aumentou da atividade econômica entre cristãos e não cristãos, a festa tornou-se um acontecimento significativo e um período chave de vendas para os varejistas e para as empresas. O impacto econômico do Natal é um fator que tem crescido de forma constante ao longo dos últimos séculos em muitas regiões do mundo.” Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Natal
Baseado no conceito e costumes do Natal, percebemos a importância em realizar um trabalho aproveitando o espírito Natalino, para desenvolver no aluno a solidariedade entre os iguais, na produção de trabalhos que fortaleçam seus sentimentos de bondade e carinho.
OBJETIVOS:
- Reconhecer a importância do espírito de Natal para o início de tarefas solidárias e pequenos gestos de bondade.
- Assistir o vídeo da turma da Mônica Natal de todos nós (http://www.youtube.com/watch?v=Ybe57OZdolw ) no youtube ;
- Participar de uma roda de conversa sobre para reflexão sobre o que é o Natal.
- Desenhar e escrever uma mensagem no kolour paint sobre o Natal, confeccionando assim, um cartão de Natal.
DESENVOLVIMENTO:
O aluno realizará as atividades no laboratório de informática, visando utilizar as tecnologias existentes.
- Primeiramente cada aluno assistirá o vídeo em seu computador utilizando o fone para escutá-lo;
- Após assistir o vídeo o aluno participará de uma roda de conversa para expor o que entendeu e o que acha sobre o Natal, após entrar no colour paint e fará o desenho sobre o Natal e fará a exploração dos recursos existentes no aplicativo oferecido.
- Ao final da atividade levará para sala o cartão impresso para pintar;
RECURSOS:
-Computador;
-Internet;
-Vídeos no youtube;
-folhas impressas com o trabalho;
-humano: professor e aluno;
AVALIAÇÃO:
Que o aluno consiga realizar os passos da atividade sugerida, reconhecendo a importância da solidariedade, bondade, afeto entre todos. e faça a exploração do colour paint fazendo o uso dos recursos existentes para a realização de seu desenho.
Este projeto realizei na escola em 2006, mas foi muito bom realizá-lo
Projeto
“Afetividade”
Professora: Gládis Nunes
Sapucaia do Sul, 1º semestre/2006
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Nome: Gládis Nunes
Escola: Marechal Bitencourt
Ano de realização: 2006
Série atendida: educação infantil
Número de alunos: 25
JUSTIFICATIVA:
Sabe-se, o quanto a maioria dos alunos chegam até a escola com sua característica familiar, onde possuem uma enorme bagagem de conhecimentos básicos, desenvolvidos pelos pais, e uma estrutura cultural, muito restrita, levando em conta, esta comunidade local.
Os educandos com esta faixa etária (cinco e seis anos) já deveriam ter superado a fase do egocentrismo, porém chegam sem limites algum, e com seu “eu” muito elevado, querendo tudo para si, sem deixar o outro aproximar-se e de seus objetos, caso isso aconteça é briga na certa.
Portanto, percebe-se da importância em desenvolver um projeto que busque incorporar os limites na criança e ao mesmo tempo resgate a afetividade um pouco perdida em muitos de nossos alunos.
OBJETIVO:
Desenvolver o no educando o afeto, o amor pelo próximo, bem como incorporar regras e limites, por meio de músicas, histórias, trabalhos e dinâmicas diversificadas e mostrar o quanto a afetividade é importante para um bom convívio escolar e social.
DESENVOLVIMENTO
Primeiro momento:
Canção de uma música para alegrar e destacar o ego dos educandos, sendo cada música executada em um colega ou em um grupo:
1- “Ora palma, palma, palma... Ora pé, pé, pé... Viva a criança, que querida ela é...”.
2- Se és feliz quero te ver bater as mãos... bater os pés... gargalhar... assoviar... dizer legal... e abraçar o amigo.
3- Bom dia coleguinha como vai(2x)... a nossa amizade nunca sai... faremos o possível para sermos bons amigos.. bom dia coleguinha como vai.
4- Polegares, polegares, onde estão, aqui estão eles se saúdam, eles se saúdam e se vão...e se vão...(em dupla)
Segundo momento:
Contação de histórias que desenvolva a reflexão sobre atitudes mais adequadas ao convívio escolar e despertem a afetividade com abraços e carinhos em seus colegas:
1- História: “Uma história das carícias”:
Era uma vez, há muito tempo, um casal feliz, Antonio e Maria, com dois filhos chamados João e Lúcia. Para entender a felicidade deles, é preciso retroceder àquele tempo.
Cada pessoa, quando nascia, ganhava um saquinho de carinhos. Sempre que uma pessoa punha a mão no saquinho podia tirar um carinho quente. Os Carinhos Quentes faziam as pessoas sentirem-se quentes e aconchegantes, cheias de carinho. As pessoas que não recebiam Carinhos Quentes expunham-se ao perigo de pegar uma doença nas costas, que as fazia murchar e morrer.
Era fácil receber Carinhos Quentes. Sempre que alguém os queria, bastava pedi-los. Colocando-se a mão no saquinho surgia um carinho do tamanho da mão de uma criança. Ao vir à luz, o Carinho expandia-se e transformava-se num grande Carinho Quente que podia ser colocado no ombro, na cabeça, no colo da pessoa. Então, misturava-se com a pele e a pessoa se sentia bem.
As pessoas viviam pedindo Carinhos Quentes umas às outras e nunca havia problemas para consegui-los, pois eram dados de graça. Por isso todos eram felizes e cheios de carinhos, na maior parte do tempo.
Um dia, uma bruxa má ficou brava porque as pessoas, sendo felizes, não compravam as poções e ungüentos que ela vendia. Por ser muito esperta, a bruxa inventou um plano muito malvado. Certa manhã, ela chegou perto de Antonio, enquanto Maria brincava com a filha, e cochichou em seu ouvido: “Olha, Antonio, veja que os carinhos que Maria está dando a Lúcia. Se ela continuar assim vai consumir todos os carinhos e não sobrará nenhum para você”.
Antonio ficou admirado e perguntou: “ Quer dizer então que não é sempre que existe um Carinho Quente no saquinho?”
E a bruxa respondeu: “Eles podem acabar e você não os ganhará mais”. Dizendo isso a bruxa foi embora, montanha na vassoura, gargalhando muito.
Antonio ficou preocupado e começou a reparar em cada vez que Maria dava um Carinho Quente para outra pessoa, pois temia perdê-los. Então começou a se queixar a Maria, de quem gostava muito, e também parou de dar carinhos aos outros, reservando-os somente para ela.
As crianças perceberam e passaram também a economizar carinhos, pois entenderam que era errado dá-los. Todos ficaram cada vez mais mesquinhos.
As pessoas do lugar começaram a sentir-se menos quentes e acarinhadas e algumas chegaram a morrer por falta de Carinhos Quentes. Cada vez mais gente ia à bruxa para adquirir ungüentos e poções. Mas a bruxa não queria que as pessoas morressem, porque, se isso ocorresse, deixariam de comprar suas poções e os ungüentos. Então, inventou um novo plano: todos ganhavam um saquinho muito parecido com aquele de Carinhos, porém era frio e continha espinhos Frios. Os espinhos frios faziam as pessoas sentirem-se frias e espetadas, mas evitavam que murchassem.
Daí para frente, sempre que alguém dizia “eu quero um Carinho Quente”, aqueles que tinham medo de perder um suprimento respondiam: “Não posso dar-lhe um carinho quente, mas, se você quiser, posso dar-lhe um espinho frio”.
A situação ficou muito complicada porque, desde a vinda da bruxa, havia cada vez menos Carinhos Quentes, e estes tornaram-se valiosíssimos. Isto fez com que as pessoas tentassem de tudo para consegui-los.
Antes de a bruxa chegar, as pessoas costumavam se reunir em grupos de três, quatro, cinco sem se preocupar com quem estava dando carinho para quem. Depois que a bruxa apareceu, as pessoas começaram a juntar-se aos pares e a reservar todos seus carinhos quentes exclusivamente para o parceiro.
Quando se esqueciam e davam um carinho quente para outra pessoas, logo se sentiam culpadas. As pessoas que não conseguiam encontrar parceiros generosos precisavam trabalhar muito para obter dinheiro para comprá-los.
Algumas pessoas tornavam-se simpáticas e recebiam muitos carinhos quentes sem ter que retribuí-los. Então, passavam a vendê-los aos que precisavam deles para sobreviver. Outras pegavam os Espinhos frios, que eram ilimitados e de graça, cobriam-nos com cobertura branquinha e estufada, fazendo-os passar por carinhos quentes. Eram, na verdade, carinhos falsos, de plástico, que causavam novas dificuldades. Por exemplo, duas pessoas juntavam-se e trocavam entre si, livremente, os seus carinhos plásticos. Sentiam-se bem em alguns momentos, mas logo depois sentiam-se mal. Como pensavam que estavam trocando carinhos quentes, ficavam confusas.
A situação, portanto, ficou muito grave.
Não faz muito tempo uma mulher especial chegou ao lugar. Ela nunca tinha ouvido falar na bruxa e não se preocupava com o fim dos carinhos quentes. Ela os dava de graça, mesmo quando não eram pedidos. As pessoas do lugar desaprovavam sua atitude porque essa mulher dava às crianças a idéia de que não deviam se preocupar com o término dos carinhos quentes, e chamavam-na de Pessoa Especial.
As crianças gostavam muito da Pessoa Especial, porque se sentiam bem em sua presença, e passaram a dar carinhos quentes sempre que tinham vontade.
Os adultos ficaram muito preocupados e decidiram impor uma lei para proteger as crianças do desperdício de seus Carinhos quentes. A lei dizia que era crime distribuir carinhos quentes sem uma licença. Muitas crianças, porém, continuavam a trocar carinhos quentes sempre que tinham vontade ou quando alguém os pedia. Como existiam muitas crianças, parecia que elas prosseguiriam seu caminho.
Ainda não sabemos dizer o que acontecerá. As forças da lei e da ordem dos adultos forçarão as crianças a parar com sua imprudência? Os adultos se juntarão a pessoa especial e às crianças e entenderão que sempre haverá carinhos quentes, tantos quantos forem necessário? Lembrar-se-ão dos dias em que os carinhos quentes eram inesgotáveis porque eram distribuídos livremente? (Shinyashiki, Roberto. A Carícia Essencial- apud Claudete Steiner.1985)
2- “Só o tempo entende”
Era uma vez uma ilha, onde moravam os seguintes sentimentos: a Alegria, a Tristeza, a Vaidade, a Sabedoria, o amor e outros. Um dia avisaram a todos os moradores dessa ilha que ela seria inundada. Apavorado, o amor cuidou para que todos os sentimentos se salvassem.
Ele então falou: - “fujam todos! A ilha será inundada!” Todos correram e pegaram seus barquinhos, para irem a um morro bem alto. Só o Amor não se apressou, pois queria ficar mais um pouco em sua ilha.
Quando já estava quase se afogando, correu para pedir ajuda. Estava passando a Riqueza, e o Amor disse: - “Riqueza, me leva com você?” Ela respondeu: “Não posso, meu barco está cheio de prata e ouro e você não vai caber.”
Passou então a Vaidade, e o Amor pediu: -“ Oh, Vaidade, me leva com você?” a Vaidade respondeu: -“ Não posso você vai sujar meu barco!”
Logo atrás vinha a Tristeza. –“Tristeza, posso ir com você? –‘Ah!...Amor, eu estou tão triste que prefiro ir sozinha... “Passa também a Alegria, mas estava tão alegre que nem ouviu o amor chamar por ela.
Já estava desesperado, achando que iria ficar só, Amor começou a chorar. Passou então um barquinho, onde estava um velhinho que gritou: -“Sobe Amor, que eu te levo” ! O Amor ficou tão radiante de felicidade, que até se esqueceu de perguntar o nome do velhinho.
Chegando ao morro onde estava os sentimentos, o Amor perguntou à Sabedoria: -“Quem era o velhinho que me trouxe?” – “ O Tempo?!” – Continuou o Amor- “Mas por que só o tempo me trouxe até aqui?!” A Sabedoria finaliza: -“Porque só o Tempo é capaz de ajudar a entender um grande Amor!”
3- Poesia “O Abraço”.
Abraçar faz a gente se sentir bem.
Acaba com a solidão
Faz a gente superar o medo
Abre passagem para os sentimentos.
Constrói a auto-estima (Uau! Ela que me abraçar!)
Estimula o altruísmo ( não posso acreditar, mas realmente estou querendo dar um abraço naquela pessoa.)
Retarda o envelhecimento.
Pessoas que gostam de abraço permanecem mais jovens por mais tempo.
Ajuda a controlar o apetite. Comemos menos quando nossos braços estão ocupados, enlaçados em volta de outros.
E você ... já abraçou alguém hoje?
Se ainda não abraçou alguém hoje,
Comece agora, por estas pessoas que estão a sua volta.
Se já abraçou, continue, pois o abraço é uma terapia maravilhosa.
“Somos anjos de uma asa só... E só podemos voar quando abraçamos uns aos outros...”
Terceiro momento:
Atividades de desenho e escrita após cada história contada.
1- Criar carinhos quentes em um coração, colorindo-o e embrulhando pra dividir em toda a escola. Obs. Foram feitos um para cada colega e também um para cada professor e, todos os alunos saíram batendo de porta em porta distribuindo carinhos;
2- Desenhar o que entendeu da história “Só o tempo entende”. – confeccionar um barquinho e dentro dele desenhar o amor ou algo que represente o amor e entregar para os colegas;
3- Confeccionar um abraço (desenhar as duas mãos, pintar e recortar e colar tiras de papel formando os braços) e entregar a uma pessoa da família;
4- Confeccionar um jogo da memória com todos os colegas e seus nomes ( cada aluno recebe uma folha dividida pelo número de alunos que fazem parte da mesa, desenha seus colegas e eles colocam seus nomes e o que desenhou deverá pintar e copiar os nomes na outra folha para formar o jogo da memória);
Quarto momento:
Dinâmicas: Atividades que desenvolvam reflexão e recreação:
1- Dramatização da história “só o tempo entende” (cada grupo de alunos representavam uma parte da história: os sentimentos, os barcos, a ilha, o mar);
2- Andar abraçado em um, dois três, quatro, até que todos dêem um abraço coletivo;
3- Encontrar o amigo: Cada colega recebe uma parte de uma figura que está partida ao meio e deve encontrar seu amigo com a outra metade e dar-lhe um abraço.
4- Conduzir o amigo: Um aluno de olhos vendados deve ser guiado por seu amigo. (proteção, confiança e cuidado)
5- Jogo do dado carinhoso: (um dado cujos lados possuem determinados carinhos ( aperto de mão, beijo no rosto, um abraço, beijo de esquimó, um carinho, piscada de olho) e a parte que cair para cima o aluno deverá executar em seu colega ao lado).
AVALIAÇÃO
Quando o grupo de alunos refletirem sobre seus atos e conseguirem uma mudança gradual de atitudes, este projeto terá valido a pena.