quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

"A escola que eu queria"
Eu queria uma escola que cultivasse a curiosidade e a alegria de aprender que em vocês é natural Eu queria uma escola que educasse seu corpo e seus movimentos; que possibilitasse seu crescimento físico e sadio. Normal.

E eu queria uma escola que lhes ensinasse tudo sobre a natureza, o ar, a matéria, as plantas, os animais, seu próprio corpo. Deus.
Mas que ensinasse primeiro pela observação, pela descoberta, pela experimentação. E que dessas coisas lhes ensinasse não só a conhecer, como também amar e preservar.

Eu queria uma escola que ensinasse tudo sobre nossa história, a nossa terra, de uma maneira viva e atuante.

Eu queria uma escola que ensinasse a vocês a amarem a nossa literatura e a nossa poesia. Eu queria uma escola que lhes ensinasse a pensar, a raciocinar, a procurar soluções. Eu queria uma escola que, desde cedo, usasse materiais concretos para que vocês pudessem ir formando corretamente os conceitos matemáticos, os conceitos de números, as operações... usando palitos, tampinhas, pedrinhas.. só porcariinhas!!!... Fazendo vocês aprenderem brincando... Oh! Meus Deus! Deus que livre vocês de uma escola em que tenham que copiar pontos. Deus que livre vocês de decorar sem entender, nomes, datas, fatos... Deus que livre vocês de aceitarem conhecimentos "prontos", mediocremente embalados nos livros didáticos descartáveis. Deus que livre vocês de ficarem passivos, ouvindo e repetindo, repetindo...

Eu também queria uma escola que desenvolvesse a sensibilidade que vocês já têm para apreciar o que é terno e bonito. Eu queria uma escola que ensinasse a vocês a conviver, a cooperar, a respeitar, a saber viver numa comunidade, em união. Que vocês aprendessem a transformar a criar. Que lhes desse múltiplos meios de vocês expressarem cada sentimento, cada drama, cada emoção. Ah! E antes que eu me esqueça: Deus que livre vocês de um professor incompetente.

Eu queria uma escola que cultivasse a curiosidade e a alegria de aprender que em vocês é natural Eu queria uma escola que educasse seu corpo e seus movimentos; que possibilitasse seu crescimento físico e sadio. Normal.

E eu queria uma escola que lhes ensinasse tudo sobre a natureza, o ar, a matéria, as plantas, os animais, seu próprio corpo. Deus. Mas que ensinasse primeiro pela observação, pela descoberta, pela experimentação. E que dessas coisas lhes ensinasse não só a conhecer, como também amar e preservar.

Eu queria uma escola que ensinasse tudo sobre nossa história, a nossa terra, de uma maneira viva e atuante. Eu queria uma escola que ensinasse a vocês a amarem a nossa literatura e a nossa poesia.

Eu queria uma escola que lhes ensinasse a pensar, a raciocinar, a procurar soluções.

Eu queria uma escola que, desde cedo, usasse materiais concretos para que vocês pudessem ir formando corretamente os conceitos matemáticos, os conceitos de números, as operações... usando palitos, tampinhas, pedrinhas.. só porcariinhas!!!... Fazendo vocês aprenderem brincando... Oh! Meus Deus! Deus que livre vocês de uma escola em que tenham que copiar pontos. Deus que livre vocês de decorar sem entender, nomes, datas, fatos... Deus que livre vocês de aceitarem conhecimentos "prontos", mediocremente embalados nos livros didáticos descartáveis. Deus que livre vocês de ficarem passivos, ouvindo e repetindo, repetindo...

Eu também queria uma escola que desenvolvesse a sensibilidade que vocês já têm para apreciar o que é terno e bonito. Eu queria uma escola que ensinasse a vocês a conviver, a cooperar, a respeitar, a saber viver numa comunidade, em união. Que vocês aprendessem a transformar a criar. Que lhes desse múltiplos meios de vocês expressarem cada sentimento, cada drama, cada emoção. Ah! E antes que eu me esqueça: Deus que livre vocês de um professor incompetente.
(Carlos Drummond de Andrade)

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